quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ocorre crase? Como descobrir?





Sempre que a dúvida surgir lembre-se destas dicas:


1-Substitua a palavra feminina que ocorre depois do a por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante da palavra masculina, ocorre crase.

Ex: Lucinha foi à feira.(...foi ao mercado)

2-Substitua o a por para ou para a(s). Se ocorrer para a(s), existe crase.

Ex: Sandrinha vai à escola. (... vai para a escola.) ocorre crase.

Já expliquei este assunto a você muitas vezes. (... para você...), não ocorre crase.

3- Substitua o verbo ir pelo verbo voltar. Se aparecer voltar da. ocorre crase.

Ex: Vou à Paraíba. Volto da Paraíba.

Vou a Boqueirão. Volto de Boqueirão. Neste caso não ocorre crase.

Obs: Não ocorre crase antes de verbo e substantivo masculino.

Baseado na Gramática Nova de Faraco e Moura.

Postado por: Aparecida Farias

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ajuda na nossa escrita




Quando devemos usar "nenhum" e "nem um"?

"Nenhum" é um pronome indefinido variável em gênero e número. Pode ser substituido por "algum". Veja: Roupa nenhuma cabia naquele corpo.
Maria não lia texto nenhum.

"Nem um" é a conjunção 'nem' seguida do numeral 'um'. Pode ser substituido por 'nem um se quer' e 'nem um só'. Veja: Nem um rapaz fez a lição.
Aquele texto, melhor que nem um outro, ganhou o concurso literário.

Obs: A palavra NENHUM(junto) resulta da aglutinação de NEM UM e, em alguns casos, as duas expressões são equivalentes. Veja: Nenhum (ou Nem um) daqueles escreveram a reportagem.

(Baseado na Revista Nova escola página 30-Consultoria Marcelo Módolo)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Costureira



Costura costureira, costura!
Realiza tua fantasia,
Fantasia tua realidade.
A tesoura corta teus sonhos,
Mas a agulha remenda-os
E faz colcha de retalhos.
Alinhava os teus erros
Com a linha da vida.
Vida sofrida, mas feliz!
Porque não existe felicidade
Sem dor, sem amor, sem humor.

Costura costureira, costura!
Segue o risco
Pespontando, pespontando...
Até que de ponto em ponto
Os teus sonhos desfilem.
Na passarela os modelos,
Cria da tua fértil imaginação.
Recebe os aplausos da vida.
Vida sofrida, mas vivida!
Sem medo e sem segredo.
Costura costureira, costura!


Maria Aparecida de Farias



segunda-feira, 2 de maio de 2011

O fantástico mundo da leitura

Adquira o bom hábito de ler. Uma boa leitura acaba qualquer estress! Além de melhorar os conhecimentos, conduz o(a) leitor(a) a viagens exuberantes no conforto do lar(numa rede, numa poltrona...), junto a uma fonte ou simplesmente sentado(a) debaixo de uma mangueira. Não é maravilhoso? Experimente! Você vai amar. Para facilitar aproveite estas dicas:- Olhai os Lírios do Campo(Érico Veríssimo);- Pais brilhantes, Professores fascinantes(Augusto Cury);- Tieta do Agreste(Jorge Amado);- Menino de Engenho (José Lins do Rêgo);- Vidas Secas(Graciliano Ramos);- Novos Poetas do Cariri (Coletânea);- Nunca desista dos seus sonhos ( Augusto Cury);Adquira qualquer um destes, se não conseguir todos, e entre no fantástico mundo da leitura.

domingo, 10 de abril de 2011

O Escritor e a Palavra


O escritor guarda dentro de si muitos mundos. Só assim se explica a facilidade que tem de atingir públicos diversos. Através da habilidade de brincar com as palavras, consegue despertar em cada um de nós sentimentos escondidos, cravejados no mais íntimo do nosso âmago. Tão escondido que, às vezes, ele nem sabe que existe a possibilidade de arrancá-lo da languidez em que se encontra e nem que é capaz de tamanha proeza. Por isso é considerado um artista! Um construtor de sonhos e de fantasias.

Maria Aparecida de Farias

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Sutileza da Dor

Era final do mês de agosto do ano de 2009. Estávamos no campo, numa aula prática dum curso de fotografia. Em pequenos grupos escolhíamos o melhor ângulo, o melhor foco de luz, a melhor condição de mostrar o nosso talento fotográfico. A viagem foi alegre e descontraída, afinal havíamos saído da rotina para um contato com a mãe natureza. Tagarelávamos encantados com a beleza do lugar.
De repente, no voo rasante do maribondo, senti a doçura da dor na picada do atroz! E para que ficasse mais intensa a prova de amor entre a natureza e eu, fui acariciada pela folha da urtiga, deixando marcas em meu corpo do seu aveludado pêlo. Instantaneamente, as partes tocadas mostraram-se evidentes, pois a pele intumescida e ardente pôs-se à mostra. Mas a minha alma cantava a dor, uma vez que me senti mais viva quando vi a brancura da minha cútis contrastando com o vermelho (que simboliza o amor) deixado pelo contato daquela folha velutínea e o ferrão do maribondo (retirado), após a penetração na minha pele.
Por que mataria um ou destruiria o outro? Não... Não teria motivos para zangas com os dois! Sabe-se lá o que é, entre tantos, ter o privilégio de ser escolhida por dois bucólicos seres para ser repentinamente beijada por um (o maribondo) e sutilmente tocada por outro (a urtiga)!
Acreditem! Juntos, naquele momento, sacudiram-me para o pulsar da vida. Fizeram-me perceber que temos sentimentos diversos em relação aos vários tipos de contato que os momentos nos proporcionam inesperadamente.
Quero que saibam, que mesmo vocês estando entre as cinzas não os esquecerei jamais. O nosso repentino encontro me fez descobrir que a alegria e a dor, assim como o amor, não escolhemos o momento de senti-los. Na maioria das vezes eles nos encontram e se apoderam do nosso ser. Somos arrebatados para o caminho predestinado seguindo cegamente a luz, que de tão brilhante não nos deixa ver o que está em nossa frente. Seguimos e pronto. Lá, o que nos resta é simplesmente viver! Talvez porque, na maioria das vezes, não conseguimos fugir do que foi reservado naturalmente pela vida.

Autora: Maria Aparecida de Farias.